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quinta-feira, 30 de junho de 2011

GRANDES ESCÂNDALOS NO AMAZONAS



O Amazonas tem 178 ações ajuizadas com base em condenações impostas pelo TCU, sendo 96 Ações Civis Públicas, ambientais, patrimoniais e 19 por Improbidade Administrativa (Diário do Amazonas 10.12.2010).

1.      Em 2003, Terreno Superfaturado. No bairro Santa Etelvina um terreno custou R$ 12.304 milhões, pagos pelo Governo do Amazonas como indenização por um lote de terra de 769 mil metros quadrados. Oito meses atrás, esse mesmo terreno havia sido comprado por R$ 1.2 milhão. O dono não colocou um tijolo, não plantou sequer uma arvore nos oito meses, mas recebeu 1.150% acima do valor.
2.      Em 2003, Supersalários. O governo do estado pagou Supersalários a pequeno grupo de apaniguados do Governador, num tal Conselho, que pagava salários de R$20 a R$60 mil, sem a contrapartida da lógica, do bom senso, do sentido de justiça e da seriedade pública. Isso foi denunciado ao MPE e o Governo do Amazonas acabou suspendendo pagamento.
3.      Em 2004, houve a Operação Albatroz. Essa operação desencadeada pela Polícia Federal, em agosto de 2004, desbaratou quadrilha que teria desviado mais de R$500 milhões por meio de licitações superfaturadas. Nela estava envolvida boa parte da cúpula do Governo, secretários de Estado e outros servidores, com o registro de que, em dezembro de 2006, o Ministério Público Federal denunciou 44 pessoas, incluindo diversos altos funcionários do Governo. Hoje o processo tramita em Segredo de Justiça.
4.     Central de Medicamentos do Amazonas (Cema). Em junho de 2005, a Justiça Federal interveio na CEMA e comprovou haver superfaturamento de até 5.500% na compra de medicamentos, inclusive no analgésico dipirona, de tão amplo uso popular. Os desvios, no caso, teriam sido de mais de R$200 milhões.
5.     Em 2006, Operação Saúva. Em setembro de 2006, a Polícia Federal enviou à Justiça o relatório do inquérito sobre a “Operação Saúva”, indiciando 46 pessoas, entre as quais vários funcionários da Comissão de Licitação do Governo do Estado. A acusação era de irregularidades na compra de merenda escolar e de cestas básicas destinadas a socorrer flagelados da seca que assolara o Amazonas. Além de desvios e superfaturamentos, 230 mil cestas básicas continham produtos deteriorados.
6.     Em 2007, Obras Fantasmas.   Jornal Diário do Amazonas publicou, em sua edição de 15 de janeiro 2007,  matéria mostrando que o Governo do Estado pagou R$18 milhões para a empresa Pampulha Construções e Montagem Ltda., por uma série de obras de infra-estrutura viária não realizadas em municípios do Alto Rio Solimões, região com os piores índices de pobreza do Estado. A UFAM foi contrata pelo MPE que constatou inexistência de obras. O MPE ingressou com uma Ação. O secretário de obras do Estado foi demitido.  Hoje o processo encontra-se  na Justiça estadual.  
7.     EM 2010, OBRAS FANTASMAS 2.  A reforma da estrada Carlos Braga (que liga a     rodovia Manuel Urbano à sede de Iranduba) custou  aos cofres públicos R$ 11,2 milhões. O  valor foi repassado  pelo Governo Estadual. A estrada possui 9,6 Km, o que dá R$ 1,1 milhão por Km recuperado. Na ação, o promotor fala da existência de um ajuste criminoso entre as empresas e a prefeitura para burlar a licitação. Cita que a contratação da  Pampulha ocorreu antes do convênio com o Governo do Estado. Diz que a primeira parcela do pagamento,  de R$ 6 milhões, foi feito 15 dias depois da assinatura do contrato da empresa com a prefeitura.

Propostas de combate à corrupção são aprovadas


O coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, deputado Francisco Praciano (PT/AM), comemorou, ontem (29), a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados de duas Proposições Legislativas, de sua autoria, voltadas para o combate à corrupção e o fortalecimento dos órgãos de controle e fiscalização dos recursos públicos. Isso ocorreu duas semanas depois que a Frente de Combate à Corrupção visitou os presidentes de comissões da Câmara dos Deputados para cobrar agilidade na tramitação das propostas legislativas que combate o desvio de dinheiro público. 

1 – Proposta de Emenda à Constituição - PEC 316/2008, que retira do Poder Executivo Federal (Presidente da República) a faculdade de escolher alguns membros do Tribunal de Contas da União (TCU). São 9 os membros do TCU. A Proposta de Emenda a Constituição - PEC apresentada pelo deputado Franscisco Praciano (PT/AM) estabelece que 7 dos 9 membros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos pelo Congresso Nacional, dentre os indicados em listas tríplices pelos Conselhos de Contabilidade, Economia e Adminsitração e da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Os outros dois membros, de acordo com a proposta apresentada pelo deputado, também serão escolhidos, alternadamente, dentre auditores e membros do Ministério Público que atua junto ao Tribunal. Esse regra de escolha de conselheiros também será aplica automaticamente aos Tribunais de Contas dos Estados – TCEs. A PEC de Praciano tramita apensada à PEC 556/1997 (por ser esta mais antiga), de autoria do ex-deputado Roberto Pessoa (PMDB/PB). A PEC do ex-deputado Roberto Pessoa, por sua vez, estabelece que todos os membros do TCU serão escolhidos livremente pelo Congresso Nacional. Ambas receberam parecer pela admissibilidade.

2 – Proposta de Emenda à Constituição - PEC 192/2007, que estabelece a obrigatoriedade, para os juízes e tribunais de todo o país de comunicarem semestralmente, ao Conselho Nacional de Justiça - CNJ, o andamento de processos que presidem, relativos a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração. Segundo Francisco Praciano (PT/AM), o objetivo dessa Proposição é conferir maior transparência na condução dos Processos instaurados para a apuração de atos que atentam contra a Administração Pública,uma que, semestralmente, estará o CNJ informado sobre a fase processual e sobre as providências adotadas em cada processo relatado. Para Praciano, essas informações ajudarão a evitar, principalmente, a demora na conclusão dos referidos processos e o aumento do número de casos em que os autores desses atos contra o erário permanecem impunes.

Uma terceira PEC de Praciano também que estava pautada para votação da Comissão de Constituição e Justiça e contava com Parecer favorável pelo relator, mas sofreu pedido de vista do deputado Marçal Filho (PMDB/MS). Trata-se da Proposta de Emenda à Constituição – PEC C 498/2010, que estabelece a obrigatoriedade do Ministério Público da União e dos Ministérios Públicos dos Estados encaminharem semestralmente, ao Conselho Nacional do Ministério Público, relatórios sobre o andamento dos procedimentos administrativos instaurados que tratem de atos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública. Após a devolução pelo deputado que pediu vista, os membros da CCJC votarão a proposta.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fórum de Combate à Corrupção lança seu Blog


Convite



O Fórum Estadual de Combate à Corrupção do Amazonas pelo presente, convida Vossa Senhoria a participar do lançamento do Blog (http://combateacorrupcaoamazonas.blogspot.com/), a realizar-se em 01 de julho de 2011 (sexta-feira), às 8h30min. O evento ocorrerá no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações no Estado do Amazonas - SINTTEL, sito à rua Alexandre Amorim, 392, bairro de Aparecida.
Na oportunidade, informamos Vossa Senhoria que no evento será servido um Café da Manhã aos presentes.

Atenciosamente,

A Coordenação.

E-mail: combateacorrupcaoamazonas@gmail.com
Facebook: http://facebook.com/combateacorrupcao.amazonas
Twitter: http://twitter.com/semcorruptos

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lira denuncia Sildomar por suposto desvio de recursos públicos



O vereador Wilton Lira (PTB), usou, hoje, a tri­buna da Câ­mara, para de­nun­ciar o se­cretário mu­nic­ipal Sil­domar Abtibol. Se­gundo ele, o ti­t­ular da Sec­re­taria Mu­nic­ipal de As­sistência So­cial e Di­re­itos Hu­manos (Se­masdh), “persegue fun­cionários, não acei­tando at­es­tado médico, ale­gando ser falso, e o que é pior, des­viando verba fed­eral”.

Fonte: Blog da Floresta

Silas Câmara será julgado pelo TSE

O re­lator do pro­cesso eleitoral contra o dep­utado fed­eral Silas Câ­mara (PSC), juiz Vítor André Gomes votou por declaração de in­com­petência do Re­gional, por en­tender que o caso re­quer fórum priv­i­le­giado. Câ­mara foi fla­grado pela Polícia Fed­eral de trans­portar ma­te­rial de pro­pa­ganda política em avião fre­tado pelo gov­erno do es­tado. O ma­te­rial seria le­vado para Eirunepé. Agora a de­cisão, se­gundo com­petência do re­lator, vai para o Tri­bunal Su­pe­rior Eleitoral (TSE).

MPE/AM investiga superfaturamento com aluguéis de imóveis para funcionamento de escolas em Manaus

Por: AUDREY BEZERRA

O Ministério Público do Amazonas (MPE/AM) instaurou procedimento preparatório (nº. 019/2011) para apurar eventual ato de improbidade administrativa contra a Prefeitura de Manaus por superfaturamento de contratos de aluguel de imóveis para abrigar escolas públicas do município de Manaus.

O procedimento é assinado pela promotora de justiça, Neyde Regina Trindade da 13ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção do Patrimônio Público.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que trabalha, atualmente, com 149 prédios alugados funcionando como escolas. A Semed alegou que o aluguel dos prédios é necessário para comportar toda a demanda educacional da rede, visto que somente com os prédios próprios não haveria como colocar todos os 235 mil alunos da rede em sala de aula.

Quanto a denúncia de superfaturamento de contratos, a Semed informou que os valores pagos pelo aluguel não são definidos pela Semed, e sim pela Comissão de Avaliação Imobiliária (Coavil), órgão ligado à Controladoria Geral do Município. 

A Coavil, segundo a Semed, faz uma avaliação do valor total do imóvel a ser alugado, obedecendo a tabela do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). “O valor do aluguel fica entre 0,5% e 1,5% do valor total do imóvel, mesmo patamar utilizado pelo Governo Federal”, apontou a Semed.

Anulação de prova pode culminar no cancelamento de três operações deflagradas pela PF

Por: ANA CAROLINA BARBOSA

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu por maioria, durante votação no último dia 10, conceder habeas corpus a Frank Batista da Cunha, um dos presos durante a Operação Mercúrio, deflagarda em 2005 pela Polícia Federal em Manaus. O benefício foi extendido aos outros 41 denunciados na ocasião. A corte entendeu que a prova, produzida por meio da quebra do sigilo telefônico de um dos acusados, e que partiu de uma denúncia anônima, sem indícios, configura um procedimento ilícito. A assessoria do TRF1 informou que ainda cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Participaram da votação os desembargadores federaisAssusete Magalhães e Federal Carlos Olavo e o relator Tourinho Neto. Assusete votou contra e pediu vistas do processo, o que, segundo a assessoria, não influi na decisão, já que ela foi tomada pela maioria. 

A “Operação Mercúrio” envolveu 60 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 245 da Polícia Federal, que prenderam, à época, 18 policiais rodoviários federais do Estado, acusados de formação de quadrilha e de integrarem um esquema de cobrança de propinas. Eles também foram acusados de extorsão qualificada e corrupção passiva.

Consequências
Segundo um membro da Polícia Federal que preferiu não se identificar, a anulação da prova poderá culminar no cancelamento do processo de duas outras operações: a Vorax, deflagrada em 2006, e a Hiena, em 2007. Isso porque, ambas foram desencadeadas a partir da mesma prova, considerada “ilícita” pelos membros do TRF1, entre eles, o juiz Tourinho Neto.

Os processos estão sob competência da 2ª Vara Federal, no Amazonas, a cargo do juiz Márcio Coelho Teles. O TRF1 determinou que cópia da decisão, que ainda não foi publicada pela Justiça, seja encaminhada ao titular. Não há prazo para a publicação.

A anulação da prova pode mudar o rumo dos processos relacionados à “Operação Voráx”, já que, na última segunda-feira (20), o juiz Márcio Coelho recebeu membros do Fórum de Combate à Corrupção e assegurou que este ano os processos referentes à “Operação Voráx” entrariam em fase de instrução. A sentença estava prevista para 2012.

A “Operação Vorax” desbancou um esquema de fraudes em licitações, desvio de verbas, crimes contra administração pública e sonegação fiscal no município de Coari (370 km), no Amazonas. Os acusados são suspeitos de terem sonegado tributos federais da ordem de R$ 30 milhões em cinco anos.

Na “Operação Hiena”, a PF prendeu em Manaus oito pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha que fraudava a Receita Federal. À época, havia suspeitas de que a quadrilha teria desviado R$ 50 milhões dos cofres públicos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fórum de Combate à Corrupção faz visita ao juiz que irá julgar envolvidos na Operação Saúva e Vorax


Durante a visita ao juiz federal Márcio Freitas, da 2a Vara da Justiça Federal, na tarde desta segunda-feira (20), os membros do Fórum Estadual de Combate à Corrupção foram informados de que até o final do ano serão julgados os envolvidos na Operação Saúva, bem como começarão a ser ouvidas as testemunhas arroladas na Operação Vorax.

Como uma das principais dificuldades para agilizar os processos, o juiz federal alegou a falta de estrutura da Justiça, com poucos magistrados para atuação em muitos casos. "No interior do Estado, temos muita dificuldade de atuar, porque faltam juízes para ouvir os acusados e as testemunhas em processos da Justiça Federal". 


Outro ponto que impede a celeridade para o julgamento dos processos, de acordo com o magistrado, é o próprio Código Processual, que dá margem a inúmeros recursos na Justiça. "Precisamos mudar essa legislação e melhor estruturar a nossa Justiça, além de criar varas especializadas em crimes de corrupção e de improbidade administrativa", declarou Márcio, enfatizando a necessidade do Norte do País ter um Tribunal Federal que cuide somente de ações da região.

O juiz mostrou ainda uma "pilha" de caixas de processos relacionados à Operação Vorax, com mais de cem volumes e cem caixas de documentos. No caso da Saúva, foram ouvidas 132 testemunhas, com 46 pessoas envolvidas.


Participaram da visita representantes do Sindicato dos Jornalistas, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua/Ufam), da Ordem dos Advogados do Brasi (OAB/AM), como ainda os deputados Francisco Praciano e José Ricardo, ambos do PT.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB elogiou a atitude do juiz em tornar público os depoimentos das testemunhas da Operação Saúva. Já o deputado Praciano, colocou-se à disposição da Justiça Federal para modificar a legislação processual, a fim de que os corruptos não fiquem impunes. E o deputado José Ricardo disse que o Fórum estava nessa visita para ter mais informações sobre o andamento desses processos, uma vez que a Polícia Federal tem feito muitas operações de combate à corrupção, porém, poucos envolvidos têm sido sentenciados. "Esperamos que a Justiça facilite o trabalho do Fórum, disponibilizando sempre as informações solicitadas e agilizando os processos de corrupção", completou o representante do Sindicato dos Jornalistas, Wilson Reis, um dos coordenadores do Fórum de Combate à Corrupção.

FÓRUM DE COMBATE À CORRUPÇÃO DO AMAZONAS FAZ VISITA AO JUIZ QUE VAI JULGAR ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO SAÚVA E VORAX.

Membros do Fórum Estadual de Combate à Corrupção irão, hoje (20.06.2011), às 15h,  fazer uma visita ao juiz federal Márcio Freitas, que vai julgar os envolvidos na Operação Saúva e Vorax. Estarão participando da visita os representantes do sindicato dos jornalistas, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas – UFAM, da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB/ e os deputados Francisco Praciano (PT) e José Ricardo, além do vereador Waldemir José (PT).

A Operação Saúva foi deflagrada pela Polícia Federal do Brasil, em 11 de agosto de 2006, desmontou um esquema de fraudes em licitações públicas. Nesta operação a Polícia Federal prendeu cerca de 30 pessoas e cumpriu 64 mandados de busca e apreensão nos estados do AmazonasRondôniaRio de JaneiroSão PauloCeará e Rio Grande do Norte e no Distrito Federal

Em setembro de 2006, a Polícia Federal enviou à Justiça o relatório do inquérito sobre a “Operação Saúva”, indiciando 46 pessoas, entre as quais vários funcionários da Comissão de Licitação do Governo do Estado.

IRREGULARIDADES
A acusação era de irregularidades na compra de merenda escolar no MUNICÍPIO DE MANAUS, NO ESTADO E NO EXÉRCITIO  e de cestas básicas destinadas a socorrer flagelados da seca que assolara o Amazonas. Além de desvios e superfaturamentos, 230 mil cestas básicas continham produtos deteriorados.

 Investigações/  movimentação de  R$ 354 milhões

O esquema mostrou durante as investigações práticas contínuas de criação de empresas, do ramo alimentício, para participar diretamente nas licitações públicas, para compor o processo licitatório como coadjuvantes na formação de número de concorrentes.

Segundo a Polícia Federal, foram criadas cerca de 30 empresas em processos licitatórios, sendo que 19 delas movimentaram em torno de 354 milhões de reais nos últimos seis anos, declarando ao fisco receitas na ordem de 27,7 milhões reais no mesmo período.

Dado alarmante foi o fato de que 100% das licitações acompanhadas pela equipe de inteligência sofreram algum tipo de fraude, sendo as ações ilícitas perpetradas pelos empresários que compõem a organização criminosa apoiados por servidores participantes do esquema criminoso

ENVOLVIDOS
Lista de presos CRISTIANO DA SILVA CORDEIRO – EMPRESÁRIO; JOÃO LEITÃO LIMEIRA – EMPRESÁRIO; DERIK COSTA LIMEIRA (FILHO JOÃO LEITÃO) – EMPRESÁRIO; CLAUDOMIRA PINTO CAVALCANTE – EMPRESÁRIA; ADALTO CARNEIRO PORTELA JUNIOR – EMPRESÁRIO; LAMARK BARROSO DE SOUZA – EMPRESÁRIO; RICARDO DE OLIVEIRA LOBATO – EMPRESÁRIO; ADAMS EMMANUEL PINTO CAVALCANTE – EMPRESÁRIO; AFONSO LOBO MORAES - SECRETÁRIO EXECUTIVO SEFAZ; GRAÇA MARIA ROCHA FONSECA DA SILVA – SEFAZ; PROFESSORA DYRCE DA CONCEIÇÃO BARROS EDWARDS - SERVIDORA SEDUC PROFESSORA APARECIDA MARIA FERNANDES JÚNIOR - SERVIDORA SEDUC ALBERTO PAULO CAVALCANTE XAVIER - EMPRESÁRIO JÚLIO CESAR FERREIRA DE ALMEIDA (JULINHO)- EMPRESÁRIO ELISÂNGELA ALVES DE AGUIAR (LICA) - EMPRESÁRIA MANOEL PAULINO DA COSTA FILHO - ASSESSOR DO VICE GOVERNADOR) JUSCELINO DE SOUZA MOURA - SUPERINTENDENTE COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONAB; ROBERTO CARBONARI SANTANA - PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO (SEAS) CIMARA SANTOS DA SILVA - FISCAL DA COVISA; MARISTELA LAGO PINHEIRO - FISCAL DA COVISA CEL. VITOR AUGUSTO DE FELLIPES (EB) - RIO GRANDE DO NORTE CORONEL - EXÉRCITO BRASILEIRO TENENTE CEL. FRANCISCO NILTON DE SOUZA JÚNIOR (EB) - CEARÁ - TENENTE CORONEL– EXÉRCITO BRASILEIRO TENENTE CEL. OMAR SANTOS (EB) - SÃO PAULO - TENENTE CORONEL – EXÉRCITO BRASILEIRO CAP. ERICK CORREA BADUÍNO DE LIMA - DISTRITO FEDERAL - CAPITÃO – EXÉRCITO BRASILEIRO CAP. HENRIQUE DOS SANTOS BOTELHO - CAPITÃO - EXÉRCITO CAP. FÁBIO JOSÉ CAPECHI - CAPITÃO - EXÉRCITO CAP. CARLOS ALBERTO TEIXEIRA RAMOS (EB) - RIO DE JANEIRO - CAPITÃO – EXÉRCITO BRASILEIRO 2. SGT FRANCIVALDO DA COSTA GOMES (EB) - 2º SGT EXÉRCITO BRASILEIRO 3. SGT JOELSON FREITAS DE JESUS (EB) - 3º SGT EXÉRCITO BRASILEIRO 3. SGT SILVA ALEXANDRE DA SILVA SOUZA (EB) - 3º SGT EXÉRCITO BRASILEIRO

JULGAMENTO  

No dia 13/06/2011, o juiz da 2ª Vara Federal começou  a interrogar 16 das 132 testemunhas de dois processos resultantes da “Operação Saúva”, deflagrada pela PF, em 2006.

As demais testemunhas foram ouvidas ao longo desta semana, segundo Márcio Freitas. As testemunhas foram indicadas pelos 56 réus e pelo Ministério Público Federal (MPF) que apresentou a denúncia.

A intenção do juiz, responsável pela tomada dos depoimentos, é ouvir até sexta-feira, todas as testemunhas que foram convocadas em dois dos três processos da Operação Saúva, que desarticulou uma quadrilha especializada em fraudar licitações de gêneros alimentícios do município de Manaus, do Estado do Amazonas e do Exército. Na ocasião, a PF estimou que o grupo, em seis anos, movimentos cerca de R$ 354 milhões.

PENSÃO VITALÍCIAS
A operação teve grande repercussão pública também por flagrar conversas telefônicas entre políticos do Estado articulando criações de leis para pensões vitalícias do vice-governador OMAR AZIZ e revelou interesses eleitoreiros, segundo o MPF, como a indicação de conselheiros para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
                                              
A Operação Vorax foi deflagrada em Coari (AM), em 2008,  e desarticulou, uma quadrilha que praticava esquemas de fraudes em licitações, desvio de verbas, crimes contra a administração pública e sonegação de impostos no município.  Malas com dinheiro apreendido estavam em casa abandonada na cidade de Coari (AM). Suspeita é de que dinheiro tenha sido desviado da prefeitura em fraudes em licitações.

DESVIO DE  30 MILHÕES
Segundo as investigações, estima-se o envolvimento de 150 pessoas - entre funcionários públicos e empresários – que teriam sonegado mais de R$ 30 milhões em impostos nos últimos cinco anos.

MALAS DE DINHEIRO
Entre os documentos e computadores apreendidos pela Operação Vorax no Amazonas. A PF encontrou sete malas com quase R$ 7 milhões em uma casa vazia em Coari (AM).

De acordo com a Agência Brasil, também foram encontrados 12 veículos, duas lanchas, cheques e jóias, que também foram recolhidos e estão sob a guarda da PF.

ENVOLVIDOS
Por causa da operação, 23 mandados de prisão foram emitidos pela Polícia Federal, mas o do prefeito – apontado pela polícia como chefe da quadrilha – foi negado. Um novo pedido de prisão do prefeito pode ser feito nos próximos dias.

Ao todo, dez pessoas tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Márcio Luiz Coelho de Freitas.

vice-prefeito de Coari da época, Rodrigo Alves da Costa, o membro da Comissão de Licitação, Walter Braga Ferreira, a secretária de Finanças, Rome Cineide Gomes, o sargento Antônio Carlos Maria de Aguiar, acusado de chefiar a segurança armada do prefeito Adail, a membro da comissão de licitação, Leila Regina da Silva Menezes, o ex-secretário de Administração, Adriano Salan, considerado como ‘braço direito’ de Adailo assessor pessoal de Adail, Haroldo Portela, o subsecretário de Obras, Paulo Sérgio Chagas Moreira, e o secretário de Obras, Paulo Emílio Lemos Bonilla.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Reintegração de posse é adiada mais uma vez


A IMPRENSA NÃO FOI AUTORIZADA A ENTRAR NA INVASÃO FOTO: ALBERTO CÉSAR

O coronel Moisés Cardoso que comanda a operação de reintegração de posse da invasão José Alencar, junto com o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OAB) Epitácio Almeida, continuam negociando com líderes do movimento de invasão. 

No início da tarde desta sexta-feira (17) um grupo de seis pessoas deixaram o local. Segundo eles os líderes do movimento não estão autorizando a saída de famílias da área.

De acordo com o comandante geral da Policia Militar coronel Almir Davi, durante todo o dia de hoje (17) esperava-se que policiais civis cumprissem o mandado de prisão de, ao menos, cinco líderes do movimento. 

Durante as negociações com o coronel Moisés, os homens exigiram que os assentados fossem colocados em um sítio próximo da invasão, além de pedir a presença da imprensa.

O comandante geral, Almir Davi, informou que não pode transferir os invasores por se tratar de uma área particular. Em relação a imprensa, ele informou, que por medida de segurança, não vai autorizar a entrada.

“Existem pessoas armadas dentro da invasão e para preservar a vida de jornalistas não podemos autorizar a entrada. Amanhã durante a retirada dessas pessoas todos vão poder acompanhar”, disse o comandante Almir.

CNBB cobra ações contra violência na Amazônia


 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNNB) emitiu hoje uma nota condenando os atos de violência na Amazônia, envolvendo a morte de líderes camponeses. Na nota, a CNBB cobra ações efetivas do poder público para conter a violência na região. O texto cita que "a realidade de violência evidencia a gravidade da ausência do Estado naquela região".

"Não podemos permitir que prevaleça a lei do mais forte, pois significa a compactuação com as graves injustiças geradas, especialmente pela extração ilegal de madeira e pela ocupação ilegal do solo", destaca o material da CNBB. A nota "cobra urgência de um projeto de reforma agrária e de uma política agrícola que respeite as diversidades regionais e os biomas".

Em entrevista, o presidente da CNBB, d. Raymundo Damasceno Assis, falou que o governo deveria tomar medidas preventivas para que não ocorram novas mortes na região. Ele argumentou que as autoridades competentes tinham conhecimento das ameaças e que, infelizmente, "pouco foi feito para proteger essas famílias".

"A CNBB exige apuração imediata, com a consequente punição dos culpados, bem como a proteção a todas as lideranças camponesas ameaçadas de morte", pediu. Questionado se haveria negligência do Estado nessa questão, d. Raymundo Damasceno preferiu dizer que "as medidas só são tomadas quando ocorrem as mortes e a CNBB quer chamar atenção para essa situação dolorosa".

http://www.portaldoholanda.com
Fonte: 

CORRUPÇÃO: Comissão de educação da Aleam representa contra Fonte Boa


Deputado Sidney Leite
O pres­i­dente da Comissão de Ed­u­cação da Assem­bleia Leg­isla­tiva (ALE-AM), Sidney Leite (DEM), pro­to­colou duas rep­re­sen­tações contra a Prefeitura do mu­nicípio de Fonte Boa, com base nas denún­cias feitas por pro­fes­sores e pais de alunos du­rante a Audiência Pública Itin­er­ante re­al­izada pela Comissão Per­ma­nente em Tefé, no úl­timo dia 6 de maio. As rep­re­sen­tações foram en­tregues à Con­tro­ladoria Geral da União (CGU) e ao Min­istério Público do Tri­bunal de Contas do Es­tado (TCE). De acordo com o par­la­mentar, a Comissão so­lic­itou que a CGU in­staure uma au­di­toria em Fonte Boa, seguida de uma tomada de contas espe­cial, para in­ves­tigar a des­ti­nação dos re­cursos do Fundo de Manutenção e De­sen­volvi­mento da Ed­u­cação Básica (Fundeb), repas­sados ao mu­nicípio, que de 2009 a abril de 2011 re­cebeu, aprox­i­mada­mente, R$ 18 mil­hões em re­cursos do Fundeb, se­gundo dados di­vul­gados no site do Min­istério da Fazenda. Já a rep­re­sen­tação pro­to­co­lada no Min­istério Público do TCE, so­licita a aber­tura de um In­quérito Civil, com o ob­je­tivo de colher in­for­mações, para fun­da­mentar Ação Civil Pública por ato de im­pro­bidade ad­min­is­tra­tiva (desvio ou apli­cação in­de­vida de rendas ou verbas públicas).
Fonte: http://www.blogdafloresta.com.br/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

MPE/AM vai apurar possível ato de improbidade nas contas de 2005 da Amazonastur

A 77ª Promotoria de Justiça de Patrimônio Público instaurou inquérito civil para apurar possível ato de improbidade administrativa constante na análise da prestação de contas da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), exercício 2005, de responsabilidade de Oreni Campelo Braga. O pedido foi feito pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM). 

A portaria, assinada pelo promotor de justiça Edilson Queiroz Martins, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOM) do último dia 14 de junho. Pela publicação, Oreni teve as contas de 2005 reprovadas pelo TCE. 

Na publicação, a promotoria pede que o TCE encaminhe cópia de todo o processo das contas da Amazonastur e que a expedição de requisição a Secretaria Estadual de Turismo para que encaminhe a este órgão ministerial cópia dos decretos de nomeação e exoneração de Oreni Campelo.

TCE dá prazo para SMTU apresentar defesa em relação a erros no edital do Sistema Integrado de Gestão Inteligente de Transporte

Por: CASSANDRA CASTRO



Ônibus do transporte coletivo de Manaus (Marcio Silva)

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) tem cinco dias, contados a partir da última segunda-feira, (13), para apresentar defesa junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que decidiu pela suspensão da concorrência para implantação do Sistema Integrado de Gestão Inteligente de Transporte (SIGIT).

O Tribunal acatou representação feita por uma das empresas interessadas em concorrer à licitação. Foram detectados erros no edital que vão ser corrigidos para que uma nova data seja estipulada para a reabertura do processo licitatório.

Nesta quinta-feira, (16), o processo que trata do assunto será distribuído durante a reunião do Pleno do TCE e analisado por um relator.

De acordo com a assessoria de imprensa da SMTU, a Comissão Especial de Licitação da Concorrência Pública para implantação do SIGIT, já tinha enviado aviso de suspensão da concorrência para publicação no Diário Oficial do Município, antes mesmo de conhecer o despacho do Tribunal de Contas do Estado.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Silas Câmara e esposa são chamados para depor

Por: Maria Fernanda Souza . portal@d24am.com

Os deputados federais Silas e Antonia Lúcia Câmara respondem a processo por abuso de poder econômico.
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Manaus - O deputado federal Silas Câmara (PSC) e a mulher dele, a deputada federal eleita pelo Acre, Antônia Lúcia Câmara (PSC), foram chamados a prestar depoimento ao juiz eleitoral da 65ª Zona Eleitoral, Marcos Santos Maciel, na manhã de sexta-feira (17), na sede do Fórum Eleitoral, localizado na Avenida André Araújo, bairro Aleixo, zona centro-sul.

A audiência de testemunhas de defesa, convocando Silas, sua mulher e outras três pessoas foi publicada no edital 02/2011, divulgado na edição 104 do último dia 13 do Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). O processo é referente à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) 178782.2010.601.0000, classe 3, protocolada em novembro de 2010 pelo Ministério Público Eleitoral do Acre (MPE-AC) na Justiça Eleitoral acreana, contra o deputado federal e a mulher dele.

A Aije do MPE-AC pede a inelegibilidade de Silas e de Antônia Lúcia por abuso de poder econômico nas eleições do ano passado. Se forem condenados, os dois parlamentares podem ser cassados. A Procuradoria Eleitoral do Acre argumenta que foi Silas quem enviou para Antônia Lúcia, sem declarar à Receita Federal, R$ 472 mil apreendidos pela Polícia Federal (PF) em Rio Branco (AC), no dia 9 de setembro. Na época, a mulher de Silas estava em campanha eleitoral.

O dinheiro não declarado foi apreendido com um homem de nome não revelado, no dia 8 de setembro. Ele confessou à polícia que o dinheiro era oriundo do Amazonas e deveria ser entregue no Acre à Fundação Rede Boas Novas, da qual Antônia Silva é sócia. Em depoimento à polícia, Antônia negou que o dinheiro seria usado na campanha e afirmou que o recurso foi doado por um comerciante do Amazonas para obras sociais.

Ações
Antônia responde a sete ações no Acre: compra de voto, falsidade ideológica, fraude processual, formação de quadrilha, peculato, uso de caixa dois e falso testemunho. Um pedido de prisão preventiva chegou a ser aprovado em 2010. Os desembargadores entenderam que ela tinha fornecido endereço falso para se livrar de intimações e atrasar processos. 

Além de ser alvo da Aije protocolada pelo Ministério Público acreano, o deputado federal Silas Câmara é réu, há dez anos, em um processo que corre em segredo no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2009, também foi denunciado por falsidade ideológica e uso de RG falso em procurações e alterações de contratos sociais.

Câmara também é acusado de se apropriar de parte ou totalidade dos salários de seus assessores de gabinete, contratar funcionários ‘fantasmas’ e servidores que também tinham vínculo com a Assembleia Legislativa do Estado (ALE), em Manaus.

No início do ano, a Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito criminal para investigar se os recursos federais destinados à Fundação Boas Novas nos últimos dez anos, vem sendo utilizados para promover as campanhas eleitorais de Silas. Segundo o inquérito, durante esse período, a fundação recebeu quase R$ 9 milhões em emendas propostas pelo próprio parlamentar e aprovadas na Câmara Federal.

Justiça ouve 24 testemunhas de processos da 'Operação Saúva'

Audiência realizada nesta terça-feira (14) ouviu depoimentos de defesa relacionados a quatro réus do processo.

Por: ARISTIDE FURTADO


Depoimentos prosseguem nesta quarta-feira (Alexandre Fonseca)

O juiz federal Márcio Freitas colheu nesta terça-feira (14) o depoimento de 24 testemunhas de defesa de cinco réus de um dos três processos gerados pela operação Saúva da Polícia Federal.

Ex-assessor do governador Omar Aziz (PMN), Manoel Paulino, é um dos acusados cujas testemunhas prestaram depoimento nesta terça (14).

Os outros três réus são Roberto Carbonari, ex-membro da Comissão de Licitação da Secretaria Estadual de Assistência Social; Maristela Lago Pinheiro e Cimara Santos, que atuavam como fiscais do Conselho de Vigilância Sanitária do Amazonas; e o empresário Adams Cavalcante.

Realizada em agosto de 2006, a Operação Saúva desestruturou uma suposta quadrilha que superfaturava a venda de de merenda escolar e de cestas básicas para famílias carentes atingidas pela seca recorde de 2005 com a participação de servidores públicos do governo Estadual, do Município de Manaus e do Exército.

No dia da operação 30 pessoas foram presas. Entre elas o secretário executivo da Sefaz, Afonso Lobo, e o superintendente da Conab, Juscelino Moura.

A operação gerou três processos na Justiça Federal. Dois deles estão em fase de audiência. Ao todo, 132 testemunhas de 24 réus, de duas ações penais, deverão ser ouvidas até sexta.

Fraudes totalizaram R$ 354 milhões
Em seis anos de atuação, segundo relatos da Polícia Federal, a suposta organização criminosa flagrada pela operação Saúva teria promovido fraudes em licitações que totalizaram R$ 354 milhões. Deste valor, R$ 126 milhões só no ano de 2005.

Federal investigou empresários
O suposto esquema desarticulado pela Operação Saúva tinha como cabeça o empresário Cristiano Cordeiro. Ele, segundo dados da Polícia Federal, possuia uma holding (grupo de empresas) que se habilitava, por meios fraudulentos, ao fornecimento de merenda escolar, cestas básicas para vítimas da seca recorde do rio Solimões, e alimentos para quartéis do Exército, Governo do Estado e Prefeitura de Presidente Figueiredo.

As empresas concorriam a processo licitatórios de maneira fraudulenta em um esquema denominado de carta marcada. As firmas do grupo simulavam propostas para que uma delas vencesse a concorrência.

Militares do Exército foram indiciados no inquérito policial por fraudes na compra de alimentos para o 12º Batalhão de Suprimentos. 

Muitos alimentos fornecidos estavam estragados. Entre os produtos manipulados pela suposta organização criminosa estão 230 mil cestas básicas adquiridas da Conab para as vítimas da seca de 2005.

FAMÍLIA TABOSA: Pai e filho cassados por fraude eleitoral no Amazonas

Além da cassação do diploma de eleito e da perda do mandato, Jander Tabosa e o pai dele, o empresário Ronaldo Tabosa, inelegíveis (não podem disputar eleições) pelos próximos três anos por fraude eleitoral

Por: ARISTIDE FURTADO

Depois de conseguir cancelar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o vereador cassado Jander Tabosa (PV) foi condenado novamente pela Justiça Eleitoral a perda do mandato. Cabe recurso à decisão.

A decisão foi emitida na segunda-feira pelo juiz da 37ª zona eleitoral Paulo Feitoza em ação de impugnação de mandato eletivo (Aime) de autoria do vereador Jeferson Anjos (PV), substituto de Tabosa na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Além da cassação do diploma de eleito e da perda do mandato, o magistrado tornou Jander Tabosa e o pai dele, o empresário Ronaldo Tabosa, inelegíveis (não podem disputar eleições) pelos próximos três anos por fraude eleitoral.

Paulo Feitoza determinou o envio de cópia do processo para a Polícia Federal para abertura de inquérito criminal contra os Tabosa.

“Houve comprovada e documentada fraude eleitoral perpetrada pelos representados. Ronaldo Tabosa fraudou o processo eleitoral de sufrágio promovendo uma candidatura como se fosse a sua”, concluiu o juiz.

Ronaldo Tabosa, que atua como apresentador de um programa na TV Rio Negro, e que já havia disputado a eleição de 2006, foi acusado de enganar os eleitores ao posar, na propaganda eleitoral de 2008, como candidato, quando, na verdade, quem concorria era o filho Jander.

“O eleitorado somente soube do ardil quando o rosto de Jander Tabosa assomou e a fraude se tornou pública”, diz um trecho da sentença do magistrado.

Em 2009, o plenário do TRE-AM tomou decisão semelhante e afastou Jander Tabosa do cargo pelos mesmos motivos. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Jeferson Anjos, que era o primeiro suplente do PV, assumiu o posto. O vereador cassado recorreu ao TSE. No dia 24 de maio deste ano a Corte determinou o retorno do caso ao TRE-AM para ser rejulgado. Desde essa data Tabosa vem tentando, junto ao TRE-AM, reassumir o mandato, o que ainda não ocorreu.

O juiz Paulo Feitoza concluiu também que não há provas suficientes sobre compra de votos, uma das acusações da Aime apresentada por Anjos. Mas afirma que houve manobra dos advogados dos Tabosas para gerar nulidades no processo.

“No presente caso, não se sabe verdadeiramente qual dos advogados defende qual dos Tabosas, se pai ou o filho. Tudo está muito claro nos autos e o propósito também. Possibilitar o surgimento de nulidades; retardar o desfecho da lide”, diz a decisão. Atuaram na defesa dos Tabosas a advogada Ana Beatriz Moutinho, Eloy Junior e Delcio Santos.


Fonte: http://acritica.uol.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ministério Público do Amazonas vai pagar R$ 795 mil para ter programa de televisão


O Ministério Público do Estado do Amazonas   dispensou procedimento licitatório ao contratar a Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas para produzir, transmitir e veicular o programa semanal “MPTV”, ao custo ‘simbólico’ de R$ 795.225,78, por um período de 12 meses.

De acordo com a decisão publicada no Diário Oficial do Estado de 8 de junho, a iniciativa de propor o programa televisivo partiu da assessora de imprensa do MP, a jornalista Cristina Magda, que também atua como presidente da Comissão de Licitação do órgão ministerial, conforme publicação no DOE.

Ao firmar a parceria com a TV Cultura, a intenção do órgão é a de aproximar a população do Ministério Público, bem como divulgar suas  ações.

O subprocurador –geral de Justiça para assuntos administrativos, Jorge Alberto Gomes Damasceno, foi quem assinou a publicação.

Fonte: http://www.portaldoholanda.com

Josué Filho nega ter inocentado Emparsanco

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Josué Filho negou, ontem, ter inocentado a empresa Emparsanco S/A na prestação de contas da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) do ano passado.

Na semana passada, o deputado estadual José Ricardo (PT) disse que ingressou com uma Ação Popular contra Josué Filho sob o argumento de que ele ‘inocentou’ a Emparsanco num processo de recebimento de recursos públicos sem a realização dos serviços.

Em 2010, José Ricardo protocolou uma representação no TCE alegando que a empresa recebeu R$ 87.403.567,45 da Prefeitura de Manaus sem ter feito as obras que se comprometeu. A representação foi aceita pelo TCE e virou denúncia.

Relator do processo, o conselheiro Josué Filho apresentou informações preliminares do caso nas quais mostra que a empresa fez as obras. Outra informação do deputado contestada pelo conselheiro é a de que ele contrariou o parecer do Departamento de Engenharia do TCE no qual, segundo o deputado, mostram que as obras não foram executadas.

Fórum de Combate à Corrupção define agenda de eventos

Evento contra corrupção vai pedir à Justiça Federal celeridade no julgamento dos processos das operações Vorax e Saúva

Por: ARISTIDE FURTADO
Membros debatem durante Fórum de Combate à Corrupção, que ocorreu ontem no Sindicato dos Jornalistas
Membros debatem durante Fórum de Combate à Corrupção, que ocorreu no Sindicato dos Jornalistas (Clóvis Miranda)

Fórum de Combate à Corrupção vai à Justiça Federal pedir rapidez no julgamento dos processos das operações Vorax e Saúva. A visita ao juiz federal Márcio Freitas, responsável pelas ações penais, foi uma das ações definidas nesta segunda-feira (13) pela organização não-governamental em reunião realizada na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas.

Os dois casos foram escolhidos como foco da ação do fórum pela repercussão que tiveram na sociedade e pela gravidade das denúncias. Os dois processos resultaram de operações da Polícia Federal.

A Vorax desestruturou uma quadrilha que fraudava licitações na gestão do ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro. Na Saúva, o alvo foram fraudes em licitações para merenda escolar e alimentos para ribeirinhos vítimas da seca que totalizam R$ 354 milhões.

A intenção dos membros do Fórum de combate à corrupção é acompanhar o desenvolvimento dos dois processos e cobrar celeridade na conclusão dos mesmos.

“Sabemos das limitações que a justiça tem em função do número grande de processos. Não estamos contra a justiça e sim a favor da população. Como representantes do Judiciário eles certamente têm a sensibilidade de que a gente tem que responder a essas demandas”, disse Wilson Reis, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e um dos coordenadores do fórum.

O evento também decidiu encampar a mobilização articulada pelo vereador Waldemir José para colher 60 mil assinaturas visando a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a licitação do transporte público em Manaus.

“A licitação que houve deixou os mesmos proprietários. As mesmas linhas vão ser operadas pelos mesmos grupos. A CPI não está prevista como iniciativa popular, mas se a Câmara não se sensibilizar com a assinatura de 5% do eleitorado, precisa rever seus conceitos”, disse o vereador.

Outra ação que foi discutida pelos membros do fórum diz respeito ao acompanhamento do julgamento das contas do Caso Emparsanco no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Relatório do setor técnico do TCE, no final do ano passado, apontou pagamentos indevidos por serviços de recuperação de ruas em Manaus. A empresa ganhou contrato de R$ 87,4 milhões com a prefeitura da cidade.

Na última semana, o ex-ouvidor geral do Estado nas gestões dos ex-governadores Amazonino Mendes e Eduardo Braga, o conselheiro Josué Filho, disse não ter encontrado irregularidades na execução do contrato.
“Vou pedir informações ao TCE, por escrito, se houve outro relatório para ver o que mudou”, disse o deputado José Ricardo Wendling (PT), a membros do fórum.

ONG ajudou a cassar dois prefeitos
Um dos membros do Fórum de Combate à Corrupção, o geógrafo Enoch Cavalcante Neto ajudou a fundar no último dia 15 maio a organização não-governamental Transparência Humaitá, no município de mesmo nome, a 600 km de Manaus.

“Entramos em contato com a associação Amarribo. Eles nos enviaram uma cartilha de combate à corrupção nas prefeituras”, explicou Enoch. A Amarribo é uma associação de Amigos do município de Ribeirão Bonito (SP) cujas denúncias já levaram à cassação de dois prefeitos.

Enoch disse que a Transparência Humaitá está preparando denúncia sobre o uso de firmas de vereadores comandados por laranjas que têm contratos com a prefeitura para transporte e merenda escolar e reforma de escolas.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprova a cassação de Jaqueline Roriz

PRISCYLLA DAMASCENO - pdamasceno@jornaldacomunidade.com.br

Advogado de Jaqueline Roriz vai recorrer da decisão com parecer à CCJ Foto: DivulgaçãoAdvogado de Jaqueline Roriz vai recorrer da decisão com parecer à CCJ
O pedido de cassação do mandato da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi aprovado, na noite de ontem, pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Jaqueline é acusada por quebra de decoro parlamentar: ela foi flagrada em um vídeo junto ao marido, Manoel Neto, recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, e desde então, recebeu duas representações que resultaram no processo que corre hoje no Conselho de Ética. Há outras três denúncias contra Jaqueline, que, no entanto, o Conselho decidiu arquivar.

Por 11 votos a 3, o colegiado aprovou o parecer do relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que reivindica a perda do mandato da parlamentar. Sampaio afirma que “tal comportamento fere a respeitabilidade desta Casa legislativa perante a sociedade”. O próximo passo é que o pedido seja analisado em plenário.