O julgamento do recurso que pede a suspensão de um dos mandados de prisão do prefeito afastado de Coari, Adail Pinheiro (PRP), foi adiado pela sétima vez, nesta terça-feira (6). O motivo foi falta de quórum no Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em Manaus. Adail é investigado por supostos casos de pedofilia, revelados em reportagens do programa Fantástico, da Rede Globo, neste ano.
De acordo com o TJAM, era necessária a presença de dez juízes que atuem no processo para realizar a votação nesta terça, mas somente oito estavam no pleno. O processo deverá voltar à pauta na próxima terça-feira (13), em nova sessão do Pleno.
O julgamento já foi adiado sete vezes. Entre os motivos estão pedidos de vista de diferentes desembargadores e falta de quórum. Outro recurso também estava na pauta do Pleno e foi julgado após ser adiado duas vezes. Neste, os magistrados negaram pedido da defesa para retirar o desembargador Rafael Romano da relatoria dos processos contra Pinheiro.
Adail Pinheiro está preso, em Manaus, desde o dia 8 de fevereiro acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Coari, onde foi eleito prefeito três vezes. Ainda segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, tramitam na justiça estadual seis processos contra Adail relacionados à exploração sexual e favorecimento à prostituição infantil.
Recurso
A prisão questionada pela defesa foi decretada em 2008 e suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em nova decisão, em Brasília, o órgão derrubou a liminar e suspendeu os efeitos, cabendo novamente ao desembargador Rafael Romano, relator do processo no judiciário amazonense, decidir sobre a prisão de Adail. Romano decretou então, em 14 de fevereiro, uma nova prisão do político. A defesa do político alega que o pedido de prisão era ilegal e que o desembargador Rafael Romano estava fazendo um pré-julgamento do acusado.
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/05/no-am-julgamento-de-recurso-de-adail-pinheiro-e-adiado-pela-7-vez.html
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