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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

ABSURDO: Arthur apoia membro da Operação Albatroz para CMM

O vereador eleito Bosco Saraiva foi o escolhido para ser candidato à presidência da Câmara Municipal de Manaus pelo grupo ligado ao prefeito eleito Arthur Neto.
Bosco Saraiva, vereador eleito, envolvido em corrupção ativa.
O PSDB definiu o nome de Bosco Saraiva, envolvido em corrupção ativa, como candidato à presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM), a disputa pelo cargo deve ficar polarizada entre o ‘tucano’ e o atual presidente, Isaac Tayah (PSD), que busca a reeleição.

Entenda o caso
Cordeirinho, algemado, chegando na Polícia Federal
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou em 2006 ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, 44 pessoas envolvidas no esquema de fraude e corrupção que foi desbaratado pela ‘Operação Albatroz’, realizada pela Polícia Federal (PF) em agosto de 2004.

Segundo a denúncia oferecida pelo subprocurador-geral da República Carlos Vasconcelos, o grupo, liderado pelo ex-deputado estadual Antônio Cordeiro, movimentou aproximadamente R$ 100 milhões em seis anos, entre 1998 e 2004.

Entre os denunciados estão o ex-secretário de Estado de Fazenda, Isper Abrahim Lima, o ex-secretário de Estado de Fazenda e atual Secretário municipal de Finanças., Alfredo Paes, o ex-vereador, ex-secretário de Governo e atual Conselheiro do Tribuna do Contas do Estado do Amazonas (TCE), Ari Moutinho (PMDB), os ex-secretários de Estado de Obras e Infra-estrutura Bosco Saraiva e Fernando Elias, o ex-prefeito de Presidente Figueiredo, Romeiro Mendonça, além de Antônio Cordeiro e sua esposa, Ednéia de Alencar Ribeiro. Ele é apontado como chefe do esquema. Os demais denunciados são empresários e funcionários públicos acusados de participação nos esquemas escusos.

A quadrilha de Antônio Cordeiro é acusada de fraude em licitações públicas, estelionato e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Utilizava para isso, a influência do deputado e dos funcionários públicos de alto escalão envolvidos, junto à Comissão Geral de Licitação (CGL) e a prefeituras do interior do Estado. O esquema funcionava por meio de propinas e da utilização de empresas de fachada em nome de ‘laranjas’. Entre as principais empresas do esquema estavam a Tetoplan, a Pointer, a Isalta Construções e a Equipol Turismo que, na prática, eram de Cordeiro. 

O relatório da denúncia é resultado de dois anos de trabalho do MPF sobre 150 quilos de documentos apreendidos pela PF e dezenas de CDs de escuta telefônica. A base da denúncia são os inquéritos 2004.01.00.043681-8-AM e 2003.01.00.013184-9-AM e agora está sob a análise do desembargador federal Tourinho Neto, da 1ª Região, em Brasília. Tourinho é o responsável pela relatoria do processo e foi ele quem assinou os 20 mandatos de prisão e 32 de busca e apreensão executados na Albatroz, no dia 9 de agosto de 2004.

Na denúncia, o subprocurador, também pede a prisão preventiva de Cordeiro, que atualmente mora em Miami, nos Estados Unidos, assim como o confisco de todos os seus bens, avaliados em R$ 15 milhões. Pede também a prisão de Mário Ricardo Farias Gomes, dono da empresa de factoring Rio Claro Trust de Recebíveis e da instituição financeira Support Financial, que ajudavam a lavar o dinheiro proveniente das fraudes.

Um comentário:

  1. Ele já foi absorvido dessa armação que fizeram para ele veja abaixo a absorvição do Ministério Público
    http://www.slideshare.net/gatomanaus/absorvido

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