A criação de 280 cargos pela Prefeitura de Coari (a 363 Km de Manaus), divulgados pela imprensa local, foi repercutida no Plenário Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), na manhã desta terça-feira (21), pelo deputado estadual Luiz Castro (PPS), que considera a decisão desrespeitosa, diante dos processos que pesam sobre o prefeito Adail Pinheiro na Justiça.
Por conta disso, Luiz Castro solicitou ao Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) que examinem com cuidado tais medidas tomadas pelo prefeito por entender que as mesmas ampliam a capacidade de manipulação política e social de uma organização criminosa que segundo ele teria se instalado em Coari. “Não irei ficar omisso diante dessa situação”, completou.
Segundo o parlamentar, não se trata de uma organização política comum, mas incomum, porque não se contenta com a prática da corrupção, além de promover a exploração sexual de crianças de 11 a14 anos. Para avaliar a situação de Coari, Luiz Castro fez referência histórica ao regime de Apartheid, na África do Sul, que segregava os negros e mestiços em bairros periféricos, impedindo-os de entrar nas melhores universidades.
O parlamentar mencionou que Nelson Mandela, por defender as causas dos negros foi preso e permaneceu aprisionado por 24 anos, defendendo a causa da liberdade, igualdade na áfrica do Sul, o que só era dado aos brancos. Na prisão, Nelson se formou em direito e com isso foi adquirindo status de liderança nacional e internacional.
“Diante da insistência de Mandela que teve apoio do Conselho Nacional Africano e de vários movimentos de luta a situação mudou”, disse Castro, ressaltando que no Amazonas ao invés de se combater os crimes de pedofilia e exploração sexual de menores e de corrupção, se dá status ao prefeito Adail Pinheiro de “mini-rei” por senadores e governadores.
Fonte: Diretoria de Comunicação
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