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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bessa sofreu tentativa de suborno de candidato com R$ 1 milhão

Bessa fez uma revelação exclusiva sobre a campanha de 2008.

A afirmação vai injetar naturalmente muita lenha na fogueira pré-eleitoral, inclusive pela nitroglicerina que a encerra. Segundo ele, um dos candidatos que disputou aquelas eleições não queria que Omar Aziz, então vice de Eduardo Braga, passasse para o segundo turno. Se Aziz passasse para o segundo turno, seria praticamente imbatível porque o então governador Eduardo Braga se envolveria diretamente na eleição. Como Ricardo Bessa é um homem muito preparado politicamente, tendo participado ativamente dos anos de chumbo e do combate à ditadura, era ele a pessoa com mais credibilidade para bater em Omar Aziz. Basta dizer que ao final das eleições, Ricardo Bessa teve 5% dos votos na capital enquanto representante de um dos partidos de pequena configuração, o PSTU. Veja o que o professor Ricardo Bessa diz:

Professor, o sr. será candidato nas próximas eleições, tendo em vista que o sr. teve excelente desempenho nas eleições passadas para a prefeitura de Manaus?

RICARDO BESSA – Não, absolutamente. 

Mas qual é o motivo real professor?

RICARDO BESSA – A política no Amazonas é muito suja. Não quero mais participar disso da política que envolva eleições para o executivo. Nunca mais

O sr. falou que a política é suja, mas não citou nada absolutamente que seja concreto.

RICARDO BESSA – No primeiro turno das eleições de 2008, quando eu era candidato a prefeito, um emissário de um candidato foi até minha casa com uma proposta esdrúxula e condenável: O pagamento de R$ 1 milhão em dinheiro vivo para que eu batesse fortemente em Omar Aziz e impedisse que ele fosse ao segundo turno. Eu respondi que eu jamais aceitaria aquela proposta porque aquele jogo não faz parte dos meus princípios. E disse mais: Que eu continuaria a dirigir críticas a quem merecesse naquela disputa, sem ser preciso eu me corromper.

O sr. mudou seu comportamento após a proposta do tal emissário?

RICARDO BESSA – De forma nenhuma. Exerci plenamente o meu direito de apresentar projetos e também de crítica, criticando a todos nos debates entre candidatos e na propaganda eleitoral gratuita. Acredito que Omar Aziz não passou para o segundo turno em parte por conta das minhas intervenções naquele processo. E quando termina a campanha, tomei horror de eleições nos moldes em que elas ocorrem no nosso estado.

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