A sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado de quarta-feira foi marcada pela discussão em torno da irregularidade de contrato de cessão mantido entre as empresas Ardo Construtora e a Construtora Etam LTDA.
Enquanto o conselheiro Raimundo Michiles solicitava uma inspeção extraordinária na BR 307, trecho entre Atalaia do Norte e Benjamin Constant, para verificar "in loco" se a Ardo fez as obras e quanto recebeu da Secretaria de Infra-Estrutura do Governo do Estado, o conselheiro Érico Xavier Desterro e Silva propôs a conexão dos autos ao processo do Alto Solimões, que está nas mãos do auditor Mário José Filho desde 2008. A sugestão, acatada pelo pleno, foi considerada por técnicos do órgão um retrocesso.
Michiles foi vencido. O Pleno decidiu por conexão juntar a representação do Ministério Público de Contas ao processo de inspeção extraordinária para apurar a execução do termo de convênio entre a Secretaria Estadual de Infra-Estrutura e o Consórcio Conaltolsol, que até hoje ainda não teve um parecer.
A denúncia apontando a existência de obras fantasmas do Alto Solimões se encontra, de acordo com o site do TCE, no Departamento de Análise de Transferências Voluntárias. O problema é que não anda.
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