Políticos, empresários e ex-secretários de Estado, presos pela Polícia Federal durante a “Operação Albatroz”, em agosto de 2004, podem ser sentenciados a qualquer momento e voltarem à cadeia. A Justiça Federal já recebeu as alegações finais do Ministério Público Federal (MPF) e da defesa dos acusados. Segundo a denúncia apresentada pelo MPF, a organização movimentou mais de R$ 500 milhões em quatro anos em fraudes de licitações públicas do Estado do Amazonas, remessa ilegal de dinheiro para o exterior e estelionato. A Operação foi batizada com esse nome em referência a um avião modelo Citation, um luxuoso jato de oito lugares, avaliado em mais de US$ 3 milhões, que era utilizado pela quadrilha para fazer remessa ilegal do dinheiro para o exterior. A aeronave pertenceu até 2003, ao então deputado estadual Antônio Cordeiro, que é apontado como o mentor e chefe do esquema.
A Justiça Federal acusa os membros da organização dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa, sonegação fiscal, tráfico de influência, evasão de divisas, crimes eleitorais, falsidade ideológica e crime contra a lei de licitações, além de formação de quadrilha, improbidade administrativa, contrabando e descaminho (entrada ou saída ilegal de mercadoria no país sem pagamento de imposto).
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